Dr. Silvio Cabral Filho em Brasilia (20/05/2008) defendendo a Regulamentação dos Loteamentos Fechados no Seminário realizado pelo Ministério das Cidades, que debateu o PL 3057/2000.
sexta-feira, 23 de maio de 2008
A Luta pela Regulamentação dos Loteamentos Fechados continua.
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Bolsões Residenciais = Loteamentos Fechados 2
quarta-feira, 5 de março de 2008
A Regulamentação dos Loteamentos Fechados continua avançando.
Além desta reunião representantes da ASCONHSP vão estar presente em Brasília para uma campanha com deputados federais para que estes aprovem as sugestões ao PL sugeridas.
O Projeto de Lei 3057 de 2000 que tem por objetivo a atualização da Lei de Parcelamento de solo (6766/79) de nosso país poderá ser um grande avanço para diversos segmentos da sociedade brasileira caso sua aprovação leve em consideração que a lei deve acompanhar o fato social, ou seja, a lei deve ser elaborada com o objetivo de se adequar à evolução da sociedade e não o contrário.
Para elucidar a dimensão que os LOTEAMENTOS FECHADOS possuem em nosso Estado vale ressaltar que em nosso último levantamento constatamos a existência de 3000 LOTEAMENTOS FECHADOS no Estado de São Paulo, o que representa um total de 720.000 famílias que hoje residem ou têm propriedade nos mesmos.
Não menos importante é citar que os LOTEAMENTOS FECHADOS têm se proliferado em todo o país como forma de solução paliativa da violência, má conservação das vias públicas, áreas verdes, abastecimento de água, entre outros.
Quando este Projeto de Lei encontrava-se na Comissão de Desenvolvimento Urbano, ainda na legislatura passada, proibia a existência dos Loteamentos Fechados, numa ação da ASCONHSP em parceria com o SECOVISP (Sindicato da Habitação) e com o SINTECON (SINDICATO INTERMUNICIPAL DOS TRABALHADORES EM EDIFICIOS E CONDOMINIOS DE BRAGANÇA PAULISTA E REGIÃO) conseguiu-se fazer com que no relatório final do Deputado Federal Barbosa Neto (PSB-GO) a regulamentação parcial dos Loteamentos Fechados fosse incluída no PL.
Deste momento em diante a ASCONHSP juntamente com seus parceiros iniciou a busca da regulamentação completa deste segmento, ou seja, regulamentar inclusive as relações entre os moradores e proprietários de unidades em LOTEAMENTOS FECHADOS, relações estas que vêm abarrotando o judiciário de nosso país e gerando conflitos diversos inclusive entre moradores:
§ 7º As relações entre os proprietários e ou adquirentes de lotes e a associação civil administradora do Loteamento com perímetro fechado, serão regidas pelo seu estatuto , sendo obrigatório à todos o cumprimento de disposições de estatuto aprovado por mais de 2/3 dos proprietários.
A batalha para a inclusão deste parágrafo foi bem sucedida, uma vez que o Deputado Federal Renato Amary (PSDB-SP), relator da Comissão Especial criada para tratar deste PL, já nesta legislatura, entendeu os argumentos postos pela ASCONHSP e incluiu em seu relatório final o conceito defendido pelo segmento, com algumas imprecisões.
Imprecisões estas que precisam ser corrigidas através da emenda a ser apresentada pelo Deputado Carlos Zarattini e por outros deputados, segue-se abaixo o artigo 124, já com as mudanças a serem apresentadas (mudanças em negrito, e em itálico):
Art. 124. Observadas as disposições desta Lei, admite-se a aprovação de loteamentos para fins urbanos com controle de acesso, desde que:
I – lei estadual ou municipal autorize a expedição de licença para esse tipo de empreendimento e a outorga de instrumento de permissão do direito de uso das áreas internas do loteamento;
II – a permissão de uso referida no inciso I seja outorgada, de onerosa, a uma associação de proprietários ou adquirentes de lotes, legalmente constituída.
§ 1º Para a expedição da licença referida no inciso I do caput, a legislação municipal deve prever que sejam avaliadas as seguintes questões:
I – possibilidade de integração futura do acesso do loteamento de que trata este artigo com o sistema viário existente ou projetado;
II – acesso da população em geral aos equipamentos comunitários e às áreas de uso público internas e limítrofes.
§ 2º Ao aprovar o projeto de loteamento com controle de acesso, a autoridade licenciadora fica, automaticamente, obrigada a outorgar o instrumento de permissão referido no inciso I do caput, o qual deve ser formalizado imediatamente após a averbação da licença final integrada, no competente Registro de Imóveis.
§ 3º O prazo de vigência da permissão de uso deve ser prorrogado, sucessivamente, a cada vencimento, por igual período, desde que cumpridos os encargos atribuídos à associação referida no inciso II do caput.
§ 4º Considera-se válido o empreendimento que tenha sido licenciado ou implantado na forma do loteamento de que trata este artigo, com 61 base em lei estadual ou municipal, até a data da entrada em vigor desta Lei, desde que sua implantação tenha respeitado os termos da licença concedida.
§ 5º O loteamento implantado regularmente e que teve seu perímetro fechado posteriormente à sua implantação até a data da entrada em vigor desta Lei, pode ser regularizado pelo Poder Público municipal com base em lei estadual ou municipal.
§ 6º O fechamento de perímetro de loteamento realizado sem embasamento em lei estadual ou municipal, até a data da entrada em vigor desta Lei, pode ser regularizado pelo Poder Público municipal, observado o disposto no caput, bem como as condições previstas nesta Lei para a regularização fundiária de interesse específico e as demais exigências legais.
§ 7º A representação ativa e passiva, judicial ou extra-judicial, perante a autoridade licenciadora e aos seus associados, proprietários ou adquirentes de lotes, quanto aos direitos e obrigações decorrentes da permissão de uso, é exercida pela associação a que se refere o inciso II do caput, observado que as relações entre os proprietários ou adquirentes de lotes e a associação são regidas pelo seu estatuto social.
§ 8º A permissão de uso de que trata o inciso I do caput não pode impedir a continuidade da prestação dos serviços públicos de energia elétrica, telefonia, gás canalizado, fornecimento de água potável, esgotamento sanitário e coleta de lixo aos proprietários ou adquirentes de lotes pelo Município ou seus permissionários ou concessionários.
§ 9º A partir de 3 (três) anos da entrada em vigor desta Lei, passam a se aplicar aos loteamentos de que trata este artigo, além do disposto no caput e §§ 1º a 8º:
I – as regras estabelecidas para os condomínios urbanísticos pelo art. 4º, § 4º, art. 8º, caput e §§ 4º e 5º, e art. 11, § 1º;
II – a exigência de reserva de um adicional de 10% (dez por cento) de áreas destinadas a uso público, localizadas internamente ao perímetro com acesso controlado.
§ 10 No local de acesso aos loteamentos de que trata este artigo deve estar afixado, de forma visível ao público, aviso de que o controle de acesso não impede a circulação de pessoas e o acesso às áreas de uso público.
Caso as mudanças sugeridas pela ASCONHSP sejam aprovadas no plenário da Câmara Federal teremos finalmente conquistado a regulamentação definitiva de nossa comunidade.
Dr. Silvio Cabral Filho
OAB/SP 211.879
Diretor Jurídico da ASCONHSP
domingo, 27 de janeiro de 2008
Firmado Convênio entre FUPAM e Ministério das Cidades com o apoio do Movimento Cotia Cidadã para regularização fundiária em Cotia e Itapevi.
Na foto - Dr. Silvio Cabral Filho (Coordenador Jurídico), Professor Bruno Padovano (Coordenador Urbanístico), Professor Marco Aurélio Myrrha e Professor Hermes Mendes na assinatura do Contrato.
Regularização Fundiária é o processo de intervenção, sob os aspectos jurídicos, físico e social, que objetiva legalizar a permanência de populações moradoras de áreas urbanas ocupadas em desconformidade com a Lei para fins de habitação.
Veja abaixo uma comparação de um imóvel regularizado com um irregular:
Irregular:
Desvalorização Imobiliária
Insegurança Patrimonial
Impossibilidade de Financiamento
Impossibilidade de dar o Imóvel em Garantia
Impossibilidade de Registro como Bem de Família
Penhorabilidade
Sujeito a Desapropriação
Não ser proprietário do Imóvel
Regular:
Valorização Imobiliária de aproximadamente 40%
Segurança Patrimonial
Possibilidade de Financiamento
Melhores Condições para Negociações Imobiliárias
Possibilidade de dar o Imóvel em Garantia
Possibilidade de Registro como Bem de Família
Impenhorabilidade
O projeto em questão beneficiará 200 famílias nas cidades de Itapevi e Cotia regularizando os Bairros da Vila Nova Jardim Sandra – Cotia e Jardim Vitápolis II – Itapevi.
Ambas as áreas são públicas, ocupadas antes de 2001, sendo que as famílias já residem nos assentamentos há mais de cinco anos permitindo assim que seja emitido para cada uma delas a Concessão Especial de Uso Para Fins de Moradia, nos termos da Medida Provisória 2220/2000.
Segundo Dr. Silvio Cabral Filho – Coordenador Jurídico, “este projeto traz grande avanço para Cotia, uma vez que o problema da irregularidade fundiária existe em aproximadamente 25.000 das 47.000 residências existentes na Cidade. As habitações que não possuem matrícula no Cartório de Registro de Imóveis são consideradas irregulares. Por isso, aqueles que nelas residem não têm como ser declarados proprietários, uma vez que o meio de se comprovar a propriedade de um imóvel é pelo registro no Cartório de Registro de Imóveis. QUEM NÃO REGISTRA NÃO É DONO!”
Esta situação deve-se á falta de comprometimento das administrações municipais em fiscalizar a ocupação dos espaços de nossa cidade. Como não existe fiscalização efetiva e os proprietários dos imóveis (glebas) não respeitam a Lei 6766/79 (Lei de Parcelamento de Solo Federal) quando vão dividir para vender, fica impossível registrar os lotes no Cartório de Registro de Imóveis. E “quem paga o pato” é o comprador que acaba não tendo como ser efetivamente proprietário do imóvel.
Segundo o Dr. Silvio, esse é o primeiro passo para a solução do problema que aflige aproximadamente 50% de nossa população. “O apoio do Ministério das Cidades, da FUPAM e NUTAU certamente concretizarão em soluções exemplares para um dos mais graves problemas do nosso município. E é uma grata satisfação termos o Movimento Cotia Cidadã trabalhando com essas renomadas entidades. Este é o primeiro de muitos convênios que com certeza iremos realizar com o Governo do Presidente Lula em prol de nossa cidade.”
O projeto terá inicio no próximo mês de fevereiro.
Maiores informações:
Dr. Silvio Cabral Filho
silvio@santiagoecabral.com.br
11-4612-5339
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
CONVITE - audiências públicas para elaboração da nova Lei de Zoneamento da Cidade de Cotia
Como membro do Conselho da Cidade de Cotia convido todos vocês a participarem das audiências públicas para elaboração da nova Lei de Zoneamento da Cidade de Cotia:
Dia: 17 de dezembro
Horário: 19h
Local: Salão Paroquial da Igreja Matriz - Centro
Caucaia do Alto
Dia: 18 de dezembro
Horário: 19h
Auditório do CESEP – Centro de Serviços Públicos
Rua Jorge Caixe, 300 – Portão
Dia: 19 de dezembro
Horário: 19h
Auditório ASSA
Rua Santo Antônio, 406 – Granja Viana
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
UM NOVO RUMO PARA O PT - O PT VENCEU E PARA VENCER A PRINCIPAL BATALHA DO ANO QUE VEM PRECISA DE UNIÃO

segunda-feira, 26 de novembro de 2007
Plano Diretor - Um Sonho Possível 2 - TEXTO ESCRITO E PUBLICADO NA IMPRENSA ANTERIORMENTE
A Comissão é formada pelos vereadores Saulo Herédia Carraro (Presidente), Cláudio Saraiva Santos e Laércio Leite de Camargo.
A formação desta comissão me anima ainda mais quanto ao sonho do Plano Diretor, pois nos mostra que a Câmara Municipal, poder que efetivamente irá aprovar o Plano Diretor, está de uma vez por todas comprometida com este sonho de efetivação do Plano Diretor e com todas as melhorias e avanços que este trará para nossa cidade, avanços que nunca são demais lembrar:
1) Criação do Orçamento Participativo e do Conselho Municipal do Orçamento Participativo - Que na verdade quer dizer que o povo Cotiano poderá controlar mais de perto os 240 milhões de reais do orçamento anual de nossa cidade.
Vale ressaltar que o orçamento até o ano passado era 100% remanejável e depois de muita luta agora é 50% remanejável o que ainda é um absurdo;
2) Criação dos Conselhos e Fundos:
I - Conselho Municipal do Orçamento Participativo;
II - Conselho Municipal de Apoio e Desenvolvimento Econômico, Industrial e
da Geração de Emprego e Renda;
III - Conselho Municipal de Assuntos Religiosos;
IV - Conselho Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano;
V - Conselho Municipal de Desenvolvimento Ambiental e Rural;
VI - Conselho Municipal de Segurança;
VII - Conselho Municipal de Esportes e Lazer;
VIII - Conselho Municipal de Cultura e Turismo;
IX - Conselho Municipal de Inclusão Social;
X - Conselho Municipal de Recursos Hídricos;
XI - Fundo Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano;
XII - Fundo para o Desenvolvimento Econômico, Industrial e da Geração de Emprego e Renda da Cidade de Cotia;
XIII - Fundo Municipal de Recursos Hídricos
XIV - Fundo Municipal de Desenvolvimento Ambiental e Rural;
XV - Fundo Municipal de Desenvolvimento do Esporte e Lazer;
3) Definição de regras claras para a participação popular nos planos setoriais;
4) Criação do Sistema de Informações Municipais;
I) Secretaria da Habitação e Desenvolvimento Urbano;
II) Secretaria de Cultura e Turismo;
III) Secretaria de Desenvolvimento Ambiental e Agropecuário;
IV) Secretaria de Assuntos Comunitários.
I - Planos Complementares de: uso, ocupação, parcelamento do solo, sistema viário, transporte público, transporte de cargas;
II - Planos Diretores de Saneamento e Meio Ambiente (abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos, resíduos sólidos, manejo de águas pluviais, áreas verdes e arborização);
III - Planos Diretores de Infra-Estrutura (pavimentação, drenagem, eletrificação, iluminação pública, gás, fibra ótica, utilização do subsolo);
IV - Planos Diretores de Desenvolvimento Econômico (indústria, comércio, serviços, turismo, economia solidária);
V - Planos Diretores de Desenvolvimento Social (habitação, educação, saúde, segurança, assistência social, cultura, esportes, lazer);
VI - Planos Diretores Regionais;
VII - Leis específicas de Zoneamento, Uso, Ocupação e Parcelamento do Solo;
VIII - Leis específicas reguladoras dos instrumentos urbanísticos, fiscais, financeiros, jurídicos e administrativos.
Outro ponto super positivo foi que o Poder Legislativo de nossa cidade assim que criou a Comissão fez questão de informar ao CONCIDADECOTIA, isto mostra que a Câmara Municipal está disposta a trabalhar em conjunto com este conselho, disposição esta que já havia sido afirmada na audiência pública do Plano Diretor, pelo então presidente da Câmara Claudio Olores.
www.silviocabralfilho.blogspot.com


